segunda-feira, 29 de abril de 2013

PAULO VANZOLINI - CRAVO BRANCO

Salve Vanzolini! 
O samba e a ciência te saudam!

PAULO VANZOLINI - LEVANTA SACODE A POEIRA E DAR VOLTA POR CIMA


O samba e a ciência se encontram em silêncio. E o personagem deste silêncio, com certeza, não aprovaria. 

Dr. Paulo Emilio Vanzolini, Paulo Vanzolini, Vanzolini, Vanzo...cientista e sambista, "um homem de moral" como o cineasta Ricardo Dias intitulou um dos seus docs sobre este extraordinário personagem da ciência e do samba.

Uma das maiores alegrias que tive quando vim morar em São Paulo (1984) para integrar a equipe de criação do "GLOBO CIÊNCIA", foi ter conhecido Vanzolini, e não somente isso, ter integrado o círculo íntimo (privilégio) deste brasileiro. Não foi fácil conquistar a sua confiança e amizade. Nas reuniões de editoria do programa, havia alguns tabus, um deles era conseguir que Paulo Vanzolini desse uma entrevista para um programa da TV Globo, e também, transformar a sua pesquisa científica num assunto palatável à diversidade de telespectadores. 

Considerei esse tabu (preconceito?) uma excelente oportunidade para conhece-lo e tornar realidade a tese de que muitas vezes o hermético é uma questão de ponto de vista. Como um sambista pode tornar a sua pesquisa científica num incompreensível? Havia algo aí que merecia mais atenção das pessoas. 

Não seria a primeira vez que o veria, mas ele não sabia. Em 1970, ainda estudante secundarista, estive em sua casa, acompanhado pelo líder estudantil da UnB, Honestino Guimarães (hoje um desaparecido político), não recordo os motivos, mas deveria ser algo em relação a militância da Ação Popular, um dos seus membros parece namorava uma das filhas do Vanzolini. Nesta oportunidade o vi de relance na casa, ele passou por nós, cumprimentou-nos e sumiu casa adentro. Agora, encontrava-me a sua procura...

Ligo uma vez, outra vez e outras vezes e até que sou atendido por sua secretária, pede o meu nome, o assunto e promete que irá repassar ao Dr. Paulo Vanzolini. Insisto na ligação alguns dias depois...a secretária comenta que ele não tem interesse na gravação. 

Passado mais muitos dias, insisto novamente. E aí, por acaso (?)  é ele mesmo quem atende. Apresento-me. 

"- Quem é mesmo?" 
"- Aurelio Michiles". 
"- Michiles? Aquele Michiles da viagem do casal Agassiz?" 
"- Sim, ele é o meu bisavô, eles foram hóspedes em sua casa quando estiveram em Maués". 

Vanzolini estava se referindo ao livro "Viagem Ao Brasil, 1865-1866" de Luiz e Elizabeth Cary Agassiz, casal de cientistas norte-americanos que visitaram a Amazônia. A partir daí foi só remanso.




Quando retornei ao núcleo do Globo Ciência, quase não se acreditou. Ricardo Dias, um dos diretores do programa logo me acompanhou na próxima visita e em seguida gravamos os primeiros depoimentos antes da nossa viagem para o Amazonas. Depois, tudo é história, inclusive por que o Ricardo (cineasta e biólogo) realizou três documentários com/sobre o Vanzolini.

Foram alguns "globos ciências". E, por conta disso, viajamos várias vezes na selva, rios e lugarejos amazônicos, e cada uma destas vezes foi como fossem únicas. Compartilhamos da sabedoria deste "último dos viajantes amazônicos", ele que por mais de meio século, desbravou-a, conhecendo-a como a palma das suas mãos (literalmente). 

E mais...durante estas viagens ouvir VANZO contar e recontar suas histórias, aventuras e descobertas de vida, que privilégio! Muito obrigado, amigo Vanzolini, foi (é, será sempre) muito bom ter compartilhado da tua generosidade e gula do VIVER.

domingo, 21 de abril de 2013

REFLEXÕES DOMINICIAIS SOBRE A POLÍTICA NACIONAL

                                                              - Intervenção conceitual e artistica de Xico Chaves -
                     João Carlos Rodrigues
                     há 2 horas · FACEBOOK
 

 Reflexões dominicais sobre a política nacional

Não é do meu feitio falar de política no Facebook, mas não resisti. Vamos lá.

Existem atualmente no Brasil dois movimentos que podemos verdadeiramente chamar de direita. Os ruralistas e os evangélicos. O primeiro, composto em sua maioria por empresários do florescente agronegócio, faz oposição ao governo. O segundo, que emerge das classes desfavorecidas com graves traços de intolerância, são mais divididos, mas em geral estão na base do governo.

Ruralistas tem muito dinheiro. Evangélicos pentecostais tem muitos eleitores. Cerca de 30%, desempatam qualquer eleição. Se e quando essas duas forças se unirem, teremos um movimento de direita com base popular e financiamento farto. Isso não acontece desde os anos 1930 quando surgiu a Ação Integralista, mas esta, então favorecida pela ala conservadora majoritária da igreja católica, tinha um grande embasamento intelectual, o que ainda falta à essa nova direita nacional. O ideólogo carismático da Reação.

É importante e me parece também grave. Se conseguirem atrair aquela parcela oportunista para a qual “há governo? sou a favor!”que atualmente gravita em torno da administração Dilma Roussef , e eventualmente ganhar uma eleição, não será nada bom para o país. O trabalho preparatório está sendo realizado sem perceber pelo atual governo, que por um lado cede aos conservadores e corruptos para manter a governabilidade (desmerecendo ainda mais o Congresso, já pouco representativo pela falta do voto distrital puro em dois escrutínios), mas por outro incita a luta de classes (nordestinos contra sulistas, pretos contra brancos, empregados contra patrões). Me parece uma contradição que um governo cuja base de apoio inclui Sarney, Barbalho, Kassab, Collor, Renan, bispo Macedo, os irmãos Gomes e Serginho Cabral (entre outros) ainda se considere e seja considerado progressista. Este sonho já acabou. Está na hora de acordar.


Se o caos for instaurado com a perda do controle da inflação (o que parece que já começou), a direita ganhará, infelizmente. E quando falo direita não estou falando no PSDB nem mesmo no DEM, social-democratas e liberais, mas de uma coalizão ruralistas + evangélicos. Algo nunca visto antes por essas plagas.

Não estou apoiando nenhum partido ou candidato. Apenas observando. Tudo sempre pode ficar pior do que já está. Olho vivo, antes que seja tarde.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Morrissey - Margaret On The Guillotine

                          (para ouvir clic no link/título)


Morreu MARGARETH THATCHER - "A DAMA DE 
FERRO". 

Esta mulher que foi rejeitada pela aristocracia britânica durante a sua juventude, mostrou a nobreza do império decadente, o qual funcionava a partir das riquezas coletadas e exploradas nos países que dominavam, que ela, apesar da sua modesta origem de classe tinha a fórmula da salvação do "império britânico".. A fórmula funcionou, a conta ficou azeda para a política do "bem-estar social", aqueles que de certa maneira eram os seus pares. Thatcher, ganhou respeito pelo serviço sujo. Afinal ela assumiu fazer o implacável e cruel desmanche das conquistas trabalhistas do pós-guerra. E, foi o que fez, neutralizou as forças coletivas da sociedade e incentivou o individualismo consumista.

Em parceria com Ronald Reagan assinaram o "Acordo de Washington", e isto nada mais foi do que tornar hegemônico o poder militar e econômico dos EUA. O resultado ou o rastro daquilo que realizaram encontra-se espalhado por todo o planeta: desemprego, concentração da renda e o mercado paralelo de serviços, negócios e mão-de-obra (eufemismo de escravidão). 

Tornaram lícito os "paraísos fiscais", onde os ricos para se protegerem dos "impostos" criados pela politica do "Neoliberalismo" guardam seus ganhos, elevando aos píncaros a corrupção mundial. 

Em síntese: incentivaram a especulação financeira em detrimento da produção:

"NÃO EXISTE ESSE NEGÓCIO DE SOCIEDADE. EXISTEM APENAS HOMENS E MULHERES INDIVIDUAIS, E HÁ FAMÍLIAS.

domingo, 7 de abril de 2013

Juca Filho - Dabacuri 1982


      http://youtu.be/DgepVKRKqwo
                                     (Para ouvir clic no link/título)



       JUCA FILHO quando gravou o seu primeiro disco ("Juca Filho e... amigos músicos"), selecionou a música "Dabacuri" (Zé Renato - Aurélio Michiles), a qual descobri um dia desses fuçando no Youtube. E, ela tem uma história.

       Entre os anos 1976-1978 quando estudava Artes Cênicas na Escola de Artes Visuais-Parque Lage, conheci muita gente bacana, entre elas estava ZÉ RENATO (Boca Livre), naquela época todos nós estávamos disponíveis em busca de alguma visibilidade para os nossos trabalhos. E, foi quando escrevi um texto-dramático (na verdade era para ser um roteiro de um filme) sobre os índios brasileiros: 
"SUPYSÁUA. ÍNDIO AINDA ÍNDIO" 

      
         Nesta oportunidade Zé Renato  e eu fizemos várias composições, e, uma delas é esta, as outras continuam inéditas, mas "DABACURI" foi o canto que escolhemos para celebrar a manifestação "S.O.S. MAM" (1978), um desagravo contra o incêndio que destruiu o acervo. 

         O diretor da Escola de Artes Visuais-Parque Lage, o artista plástico Rubens Gerchman, convidou-me para organizar uma encenação com os alunos: Abaixo republico uma parte do post publicado aqui neste Blog Ceuvagem quando da morte deste talentoso artista brasileiro: 


     "Quando um incêndio (1978) no Museu de Artes Moderna do Rio de Janeiro -MAM, consumiu o seu milionário acervo, logo ficou escancarado a “tragédia” que rondava (e ainda ronda) as instituições culturais no Brasil. Encontrava-se exposta uma retrospectiva da obra do artista uruguaio Joaquín Torres Garcia...tudo virou cinzas. Rubens Gerchman, Mario Pedrosa, Ligia Pape, Zuenir Ventura, Ziraldo, Bibi Ferreira, Roberto Pontual, Ferreira Gullar, Antonio Callado e outras personalidades cariocas criaram o movimento “S.O.S. MAM”.

       O resultado foi uma manifestação popular em que se reuniram mais de três mil pessoas, desafiando as ameaças dos órgãos de repressão da ditadura, foram lidos dois manifestos, um por Ziraldo e o outro pela atriz Bibi Ferreira, neste manifesto fez-se uma relação metafórica com um incêndio na Amazônia (Pará), e que havia sido captado pelos satélites da NASA (noticiado naqueles dias) com o incêndio que consumiu em quarenta minutos o acervo do MAM.
     
     Foi durante este episódio que Gerchman convidou-me para criar e dirigir uma ação coletiva com os alunos do Parque Lage:
Aurélio Michiles, Ademar, Bia Bedran,Camilo, Cláudio Nucci, Evandro Salles, Fernando, Inês, Juca Filho, Luiza, Lucas,Marina, Nícia, Roberto Berliner, Rosana, Sheila, Paulo, Paula Pape,Vicente Barcelos, Zéca, Joelson (percursionista), Zé Renato (violão e voz).
            
           Com a participação das “baianas” das escolas de samba Beija-Flor e Portela e dos alunos da Academia Capoeira Angola de Mestre Morais. Centenas de pessoas carregavam faixas, atravessaram a passarela do Parque do Aterro do Flamengo e concentraram-se na marquise do MAM ao som de surdos e atabaques. 
          
        Em seguida nós, os alunos do Parque Lage, surgindo de vários pontos daquele espaço incinerado, cantávamosTERRA-TERRA (DABACURI)(Zé Renato e Aurélio Michiles), carregando uma faixa com a seguinte palavra: "TRABALHOVIDA"

        Na sequência encenamos a dramatização da obra de Joaquin Torres García – O PEIXE (uma das obras perdidas no incêndio), aonde podia-se ler: 
              
            "ARTINDOAMERICA"

quarta-feira, 3 de abril de 2013

YOANI SÁNCHEZ E O ASSASSINO DE CHE GUEVARA

          O agente da CIA, Félix Rodriguez, a esquerda de Che Guevara, pouco antes da sua execução.

         A blogueira Yoani Sánches se tornou a face mais visível e agressiva no confronto ao governo e aos ícones da "Revolução Cubana". Articulada e com raciocínio rápido como um tiro de fuzil, tem feito um estrago considerável na imagem emblemática da mais ousada transformação social, política e econômica da América Latina no século XX. 

        Cuba Revolucionária optou por um sistema econômica que nega o lucro e o consumo,  e, tornou-se uma pérola e uma pedra no sapato de barganha na divisão norte-sul (guerra fria) entre os USA e a URSS. Os primeiros fizeram de tudo para derrubar, aniquilar Fidel Castro, tentaram invadir a ilha com armas, soldados, sabotagens, assassinatos, corrupção e uma formidável máquina de contra-propaganda, mesmo assim, ainda hoje, Cuba, localizada logo ali do litoral da Flórida continua sendo uma desagradável realidade na hegemonia de poder mundial dos Estados Unidos da América do Norte. 

        E, eis que surge uma jovem, nascida e criada sob o regime socialista cubano, ela acusa com ferocidade os irmãos Castros, exige liberdade enquando escreve seus posts num Blog que circula pelo planeta com resultados não conseguido nem mesmo pelo implacável "bloqueio continental" imposto pelos EUA contra Cuba. O estranho desta personalidade do blogosfera é quando Yoani, por exemplo, exige que o governo brasileira condene os direitos humanos em seu país, mas por outro lado silencia-se quanto a ocupação da parte da ilha cubana (Guantânamo) pelos EUA, aí, encontram-se prisioneiras, sem nenhum registro legal, pessoas de várias nacionalidades (em geral de origem árabe), as quais são submetidas a todas as formas de sevícias físicas (torturas). Porquê? Uma resposta parada no ar, mas somente Yoani poderá responde-la.

       Daí, não ser nenhuma novidade que Yoani Sanchéz, em Miami, a sua última escala antes de retornar a Havana, ter sido ovacionada pelos exilados cubanos, mas não somente isso, Yoani se encontrou com Félix Rodriguez, cubano norte-americano agente da CIA que matou Che Guevara, e ainda orgulha-se de guardar o seu relógio, a bolsa de fumo do cachimbo e o sutiã de uma guerrilheira capturada e morta por ele.(*)  

(*) GUEVARA - Uma Biografia, Jon Lee Anderson, ed. Objetiva, 1997, RJ

PORTOS & JK & PLINIO RAMOS COELHO


Outro dia, Gougon, amigo de Brasília fez um relato no Facebook pra lá de bacana sobre a memória em que o líder estudantil e desaparecido político Honestino Guimarães é protagonista. Adoro memórias...tenho trabalhado com elas, uma forma de buscar identidades.


Hoje, especialmente, estou pensando sobre os PORTOS. Sim, "portos", esse elo poético, existencial e metafórico que une pessoas, margens, povos, tribos, civilizações...Nasci a beira de um porto - Roadway Manaus, Rio Negro. 



Desde criancinha ia passear ali, primeiro com as mãos dadas aos meus pais, sempre havia alguem embarcando, viajando... Depois, adolescente ia com meus amigos...receber a brisa do crepúsculo. Falávamos sobre tu-do e outras tantas coisas. Sabíamos que ali era a porta da nossa saída. Naquele tempo sentia-me um prisioneiro nos limites da província, queria conquistar outras margens. Aos 15, viajo pra Brasília, mas não pelos caminhos aquáticos, foi aéreo (Electra II-VARIG), aeroporto de Ponta Pelada.


Já em Brasília (1968), fomos eu e mais dois amigos (Enéas e Milton Hatoum) encontrar uma das nossas referências políticas amazonense. Sábado, almoço no apartamento de uma das pessoas mais poderosas (na época) do Amazonas, d. Lourdes Archer Pinto, cuja família controlava o império de comunicações no Estado. Aí, encontramos o ex-governador Plínio Ramos Coelho, cassado pelo Golpe de Estado 64. Plínio Coelho, advogado, destacou-se defendendo os trabalhadores e fundou o PTB - Partido Trabalhista Brasileiro. Ao menos para nós jovens estudantes, ele, era uma figura mítica. E, não somente por isso, era o pai de um dos adolescentes do nosso grupo (Plinio Jr). Ele, logo nos enquandrou dentro do ressentimento em que vivia, agora como um modesto fazendeiro:


"- Hoje, não me interessa a politica, prefiro meus porcos, a lama deles é mais saudável."

Mas, nós, jovens inquietos com a situação política brasileira e mundial, insistimos no assunto. O ex-governador topou, mas preferiu falar sobre a sua memória. Hoje, vejo o quanto foi importante. Sobretudo diante da paisagem industrial e urbana em do Brasil atual. O país encontra-se engarrafado, sem infraestrutura rodoviária que faça locomover a sua produção. Paralelo a esse cáos, faz décadas que contemplamos o desmanche da malha ferroviária e portuária brasileira.                              



        A ditadura da indústria automobilística se impôs, transformando o país num reflexo daquilo que aprendemos a ver em Brasilia - o homem dividido em "cabeça, tronco e rodas"... Lamentavelmente.
         
        E como ironia do destino, o atual relator da Medida Provisória 595, que estabelece um novo marco regulatório para os portos brasileiros, é o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Talvez, por isso, que a minha memória se sentiu mobilizada a refletir sobre aquele distante encontro com o ex-governador Plínio Ramos Coelho. É inconcebível como um país que detém em generosidade caminhos móveis (marítimos e fluviais) não conseguiu se modernizar para atender as demandas necessárias. Na minha infância e adolescência era possível sair de Manaus de navio, ir até Belém e depois seguir de ônibus até Brasília. 


     Hoje, em dia, quase não se consegue navegar confortávelmente entre as cidades dentro do Estado do Amazonas, aonde por mais incrível que possa parecer, inexiste uma Escola Naval.


     E o quê Plínio Ramos Coelho tem haver com isso? Sim, tudo, vou contar-lhes. Quando o governo JK convocou o país a incorporar-ser a modenrização, mostrou a indústria automobilistica como a chave deste futuro. O governador do Amazonas daquela época, era Plínio Coelho, e ele fez chegar ao presidente dos riscos que estaríamos correndo caso se optasse por um só caminho desevolvimentista - o rodoviário, abandonando os caminhos móveis. Plínio Coelho, foi ridicularizado.


        Os fatos atuais respondem por si mesmo. Os caminhos do desenvolvimento se encontram engarrafados, destruímos os fluviais, marítimos e os ferroviários. Em vez de agregarmos possibilidades, optamos pelo caminho do "Saci-Pererê", caminhar com uma perna só.

       E, foi essa lição que guardei da conversa com o governador cassado Plínio Ramos Coelho, hoje, é um personagem esquecido para os amazonenses. Mas a profecia dele, infelizmente, aconteceu.

"Livre-pensar é só pensar" Millor Fernandes

www.tudoporamoraocinema.com.br

Minha foto
Nasceu em Manaus-AM. Cursou o Instituto de Artes e Arquitetura-UnB(73). Artes Cênicas - Parque Lage,RJ(77/78). Trabalha há mais de vinte anos em projetos autorais,dirigindo filmes documentários:"SEGREDOS DO PUTUMAYO" 2020 (em processo); "Tudo Por Amor Ao Cinema" (2014),"O Cineasta da Selva"(97),"Via Látex, brasiliensis"(2013), "Encontro dos Sabores-no Rio Negro"(08),"Higienópolis"(06),"Que Viva Glauber!"(91),"Guaraná, Olho de Gente"(82),"A Arvore da Fortuna"(92),"A Agonia do Mogno" (92), "Lina Bo Bardi"(93),"Davi contra Golias"(94), "O Brasil Grande e os Índios Gigantes"(95),"O Sangue da Terra"(83),"Arquitetura do Lugar"(2000),"Teatro Amazonas"(02),"Gráfica Utópica"(03), "O Sangue da Terra" (1983/84), "Guaraná, Olho de Gente" (1981-1982), "Via Láctea, Dialética - do Terceiro Mundo Para o Terceiro Milênio" (1981) entre outros. Saiba mais: "O Cinema da Retomada", Lucia Nagib-Editora 34, 2002. "Memórias Inapagáveis - Um olhar histórico no Acervo Videobrasil/ Unerasable Memories - A historic Look at the Videobrasil Collection"- Org.: Agustín Pérez Rubío. Ed. Sesc São Paulo: Videobrasil, SP, 2014, pág.: 140-151 by Cristiana Tejo.