RIO NEGRO
A lua tateia
as águas
carícia dúbia
e-ternas
as escamas dos peixes,
a espuma dos seus beijos
reluzem
florilégio
falsa luz
SOBE SOBE
e absorve
esponja branca
os peixes
os botos
as ilhas
canaranas, morumurú, marapatá,
águas negras.
Aurélio Michiles, Rio Negro - Manaus, 1973.
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