sábado, 25 de março de 2017

LEILA DINIZ, 70 ANOS

Ao meio da caretice reinante, hoje é dia de celebrar LEILA DINIZ, ela que soube como poucos mostrar que o indivíduo é livre. Tudo isso durante a repressão da Ditadura (1964-1985).


    * as atrizes Ana Maria Magalhães e Leila Diniz - piscina do Hotel Nacional/Brasília, 1968. * Foto by Orlando Brito

1968, BRASÍLIA

Vindo do Amazonas, era um recém desembarcado na Capital Federal para estudar o colegial, quase nada sabia sobre Leila, naquela época ainda não havia canal de televisão em Manaus. 

                                    *Foto by Orlando Brito

Mas, durante o Festival de Cinema de Brasília, junto com outros afoitos adolescentes conseguimos penetrar numa tarde ensolarada na piscina do Hotel Nacional e para nos recepcionar (entre tantos astros e estrelas), ali, diante dos nossos olhos estava imersa uma sereia, ela nos olhou e deu uma piscadela...

Uau! Foi um "deus nos acuda". 

Pra quem aquela sereia havia piscado os olhos? 

Até hoje, é um mistério que cada um de nós que fomos presenteados por esta cena, guarda... 

Leila Para Sempre Diniz.

2 comentários:

Ana Magalhães disse...

Que lindo, Aurélio Michiles! A foto é do Orlando Brito. Beijos.

AURÉLIO MICHILES disse...

Obrigado por tudo e as fotos já foram identificadas by Orlando Brito. bjs

"Livre-pensar é só pensar" Millor Fernandes

www.tudoporamoraocinema.com.br

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Nasceu em Manaus-AM. Cursou o Instituto de Artes e Arquitetura-UnB(73). Artes Cênicas - Parque Lage,RJ(77/78). Trabalha há mais de vinte anos em projetos autorais,dirigindo filmes documentários:"SEGREDOS DO PUTUMAYO" 2020 (em processo); "Tudo Por Amor Ao Cinema" (2014),"O Cineasta da Selva"(97),"Via Látex, brasiliensis"(2013), "Encontro dos Sabores-no Rio Negro"(08),"Higienópolis"(06),"Que Viva Glauber!"(91),"Guaraná, Olho de Gente"(82),"A Arvore da Fortuna"(92),"A Agonia do Mogno" (92), "Lina Bo Bardi"(93),"Davi contra Golias"(94), "O Brasil Grande e os Índios Gigantes"(95),"O Sangue da Terra"(83),"Arquitetura do Lugar"(2000),"Teatro Amazonas"(02),"Gráfica Utópica"(03), "O Sangue da Terra" (1983/84), "Guaraná, Olho de Gente" (1981-1982), "Via Láctea, Dialética - do Terceiro Mundo Para o Terceiro Milênio" (1981) entre outros. Saiba mais: "O Cinema da Retomada", Lucia Nagib-Editora 34, 2002. "Memórias Inapagáveis - Um olhar histórico no Acervo Videobrasil/ Unerasable Memories - A historic Look at the Videobrasil Collection"- Org.: Agustín Pérez Rubío. Ed. Sesc São Paulo: Videobrasil, SP, 2014, pág.: 140-151 by Cristiana Tejo.