sexta-feira, 12 de maio de 2017

LAR DULCE LAR

"A SACERDOTISA DO KAOS"
(Amigos desde a infância, Jorge Mautner assim designava Dulce Maia)

Dulce bem que tentaram te silenciar, anular o que trazias de mais doce deste mundo, esqueceram da Mulher que és, trazias as mãos cheias de vontade de ousar, distribuir, conforme a tua crença: 

“A minha religião é a solidariedade”. 

E foi o que fizestes durante a vida. É a tua tatuagem na pele deste mundo...E que mundo, hein? 

Com tuas mãos 10 mil plantas foram semeadas num chão árido da montanha de Cunha...e nasceram em dobro outras milhares e com elas vieram os répteis, macacos, lagartos, insetos e os beija-flores, os joões-de-barro & o aroma que harmoniza o teu “Lar Dulce Lar”. 

Neste dia, 12 de maio, foi também Antonio Cândido, vocês agora são parceiros para sempre do cósmico rio bonito.



"De nada me arrependo. Não somos vítimas nem heróis de uma época."

Como Frei Betto te descreve numa carta em tua memória:

"Você Dulce, foi uma companheira exemplar, nos deixa como herança um testemunho de coerência e adesão incondicional à utopia libertária/libertadora."

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"Livre-pensar é só pensar" Millor Fernandes

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Nasceu em Manaus-AM. Cursou o Instituto de Artes e Arquitetura-UnB(73). Artes Cênicas - Parque Lage,RJ(77/78). Trabalha há mais de vinte anos em projetos autorais,dirigindo filmes documentários:"SEGREDOS DO PUTUMAYO" 2020 (em processo); "Tudo Por Amor Ao Cinema" (2014),"O Cineasta da Selva"(97),"Via Látex, brasiliensis"(2013), "Encontro dos Sabores-no Rio Negro"(08),"Higienópolis"(06),"Que Viva Glauber!"(91),"Guaraná, Olho de Gente"(82),"A Arvore da Fortuna"(92),"A Agonia do Mogno" (92), "Lina Bo Bardi"(93),"Davi contra Golias"(94), "O Brasil Grande e os Índios Gigantes"(95),"O Sangue da Terra"(83),"Arquitetura do Lugar"(2000),"Teatro Amazonas"(02),"Gráfica Utópica"(03), "O Sangue da Terra" (1983/84), "Guaraná, Olho de Gente" (1981-1982), "Via Láctea, Dialética - do Terceiro Mundo Para o Terceiro Milênio" (1981) entre outros. Saiba mais: "O Cinema da Retomada", Lucia Nagib-Editora 34, 2002. "Memórias Inapagáveis - Um olhar histórico no Acervo Videobrasil/ Unerasable Memories - A historic Look at the Videobrasil Collection"- Org.: Agustín Pérez Rubío. Ed. Sesc São Paulo: Videobrasil, SP, 2014, pág.: 140-151 by Cristiana Tejo.