"A SACERDOTISA DO KAOS"
(Amigos desde a infância, Jorge Mautner assim designava Dulce Maia)
Dulce bem que tentaram te silenciar, anular o que trazias de mais doce deste mundo, esqueceram da Mulher que és, trazias as mãos cheias de vontade de ousar, distribuir, conforme a tua crença:
“A minha religião é a solidariedade”.
E foi o que fizestes durante a vida. É a tua tatuagem na pele deste mundo...E que mundo, hein?
Com tuas mãos 10 mil plantas foram semeadas num chão árido da montanha de Cunha...e nasceram em dobro outras milhares e com elas vieram os répteis, macacos, lagartos, insetos e os beija-flores, os joões-de-barro & o aroma que harmoniza o teu “Lar Dulce Lar”.
Neste dia, 12 de maio, foi também Antonio Cândido, vocês agora são parceiros para sempre do cósmico rio bonito.
"De nada me arrependo. Não somos vítimas nem heróis de uma época."
Como Frei Betto te descreve numa carta em tua memória:
"Você Dulce, foi uma companheira exemplar, nos deixa como herança um testemunho de coerência e adesão incondicional à utopia libertária/libertadora."
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