segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

TUDO POR DINHEIRO...TUDO PELA GRANA...ALHEIA


A cena desta dupla não somente revela, mas escancara e zomba dos brasileiros. Não é mera metáfora, é mesmo uma didática demonstração explícita (à contra gosto, claro) de como funciona os bastidores das tais reuniões no Jaburu. Escárnio geral.



sábado, 27 de janeiro de 2018

JIMI HENDRIX




Jimi Hendrix (1942-1970). 





Faz 50 anos que pela primeira vez escutei Jimi Hendrix, tive um impacto revolucionário, estava ali o século XX, a mistura de tudo com tudo jazz, rock, blue, metal, transe, tesão, Exu, Eros, Dionísios & sabe-se lá mais o quê, era a própria mistura do chiclete com banana preconizada por Jackson do Pandeiro.

sábado, 20 de janeiro de 2018

DIA DE SÃO SEBASTIÃO


Esse auto-retrato (1914) de Egon Schiele como São Sebastião sempre me impressionou.


sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

TRUMP, BUFÃO E FANFARRÃO


Lembrei de Jean Luc Godard logo que me deparei com mais essa sandice de Donald Trump: 

"Por que essas pessoas desses países de merda vêm parar aqui?" (Haiti, Honduras + países África/ Ásia). 

Godard num dos seus filmes acusa os EUA de terem saqueado de tal forma os países da América (Norte, Sul e Central) que se apropriaram, inclusive, da designação "americanos", como se eles fossem os únicos "americanos" deste continente. 


Trump, apenas expressou sinceramente aquilo que lhes foi ensinado e sonegado nas escolas. Um país construído com os retalhos humanos, é um amalgamo de culturas forjada na discriminação racial e religiosa. Na hipocrisia religiosa eles pregam o amor a pátria, as armas e ao dinheiro. Eles se encontram em guerra faz mais de um século... Apesar da poderosa e milionária cultura popular, eles estigmatizaram (estigmatizam) os afrodescendentes, influenciaram no imaginário popular a banalização da violência contra os povos indígenas, latino-americanos, "amarelos" (asiáticos), árabes... sem falar da exorbitante culto a hipocrisia religiosa (igreja da prosperidade/evangélicos) e ao consumismo sem nexo. O que se pode dizer sobre uma democracia que mantém na prisão a maior população carcerária do mundo. Donald Trump, é o triunfo desta "in-cultura planetária "mad in USA". 


"Ninguém que conheça previu uma America como a de hoje. Ninguém poderia ter imaginado que a catástrofe que se abateu sobre os EUA no século 21 não surgiria, por exemplo, nas vestes de um Grande Irmão orwelliano, mas na figura ameaçadoramente ridícula de um bufão fanfarrão." Philip Roth/ "New York Times" publicado FolhaSP, 2018.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

CUIDADO COM O POTE...ELE É DE BARRO


A atriz Catherine Deneuve e outras 90 mulheres polemizam sobre o movimento #MeToo das atrizes hollywoodianas. 


Segundo as francesas, esse movimento poderia estimular o puritanismo. Isso, só me faz lembrar de Pasolini que justamente em "maio68", publicou uma crônica alertando que o movimento do "poder jovem 68", estaria instalando uma nova ideologia e religião: "O CONSUMISMO". O diretor italiano despertou ódio e ressentimentos à esquerda e à direita.

Particularmente os EUA é marcado por uma cultura de perseguições paranóicas, aonde o diferente é tratado à bala, mas não somente isso de faroeste, ideologicamente são eleitos alvos preferenciais momentâneos (índios, amarelos, alemães, comunistas, mexicanos, sul-americanos, árabes). O "macartismo" é um período negro e que deixou uma herança maldita. A paranóia anti-comunista, esquerdista e o culto a religiosidade da prosperidade consumista. O "politicamente correto" pode ser uma casca de banana nas liberdades individuais.

domingo, 7 de janeiro de 2018

INGMAR BERGMAN, 100 ANOS

Bergman, um dos mestres do cinema que marcaram os anos 50/60/70 completa 100 anos. 


Um do seus filmes que mais marcou a memória é a alegoria sobre a morte, "O Sétimo Selo" (1956), ele queria dizer, assim como na Idade Média continuamos ameaçados pela "peste", hoje sob outro nome: "Guerra nuclear".

"Filmar é para mim uma ilusão planejada em cada detalhe, é o reflexo de uma realidade que quando mais vivo mais me parece ilusória. Quando um filme não é documentário, ele é sonho."








                                                   Bergman, dirigindo o ator Bengt Ekerot que interpreta "Morte"- "O Sétimo Selo" (1956).

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

FRANKENSTEIN, 200 ANOS

Completa 200 anos o romance "Frankenstein" de Mary Shelley e que tinha 21 anos quando escreveu. 



É um personagem emblemático, inclusive tem interpretação que veem nele manifestação inequívoca do feminismo: 


"A obra-prima de Mary condena o egoísmo e a ambição da esfera masculina de ação. Mary Shelley de certa forma antecipa uma crítica que só viria a ser explicitada mais de um século e meio depois da publicação de Frankenstein por teóricos feministas". - As Mulheres no Romance Frankenstein, Rosane Paschoal da Silva - www.webartigos.com/arti…/as-mulheres-no-romance-frankesntein 


O que mais me chama a atenção é a atualidade do romance, ele permanece como uma desesperança do homem no próprio homem que busca encontrar alguma afetividade na invenção/criação de outro homem para se libertar. No entanto, essa criação cientifica/tecnológica sai do controle, a criação toma a sua própria liberdade. Somos prisioneiros de nós mesmos? 

O nosso futuro ao contrário do que desejaram prever os utopistas de um "mundo novo" acabou mais parecido com a distopia de "1984" de George Orwell, do "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley, "Laranja Mecânica" de Anthony Burguess, "Fahrenheit 451" de Ray Bradbury,"Caçador de Androides" de Philip K. Dick. Todos eles viram no distópico um hipotético futuro onde os indivíduos são transformados em cyborg (replicantes) que não procria e nem tem sexualidade e vivem numa sociedade sombria, paranóica, totalitária e repressiva.


(...)"O mito do Frankenstein confronta o Homo sapiens como o fato de que os últimos dias estão se aproximando depressa". (...)"Há 70 mil anos, o HOMO SAPIENS AINDA ERA UM ANIMAL INSIGNIFICANTE cuidando da sua própria vida em algum canto da África. Nos milênios seguintes, ele se transformou no senhor de todo o planeta e no terror do ecossistema, Hoje, está prestes a se tornar um deus, proto para adquirir não só a juventude eterna como também as capacidades divinas de criação e destruição." (Sapiens - Uma breve historia da humanidade, Yuval Noah Harari).

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

UM CARA-PAU VISITA O NOSSO CONTINENTE


Rex Tillerson, secretário de Estado dos EUA mostrou-se incomodado com a presença da China e da Rússia no continente: 

"A América Latina não precisa de novos poderes imperiais que só buscam beneficiar si mesmos". 

Seria uma piada caso a prática dos EUA não tenha sido a exploração dos recursos naturais em proveito próprio. Ele mesmo, Tillerson, é um ex-diretor executivo da ExxonMobil. Seria uma retomada da doutrina "Big Strick" (grande porrete)? Implantada no início século XX por Theodore Roosevelt: "América para os americanos"...dos EUA.


"Livre-pensar é só pensar" Millor Fernandes

www.tudoporamoraocinema.com.br

Minha foto
Nasceu em Manaus-AM. Cursou o Instituto de Artes e Arquitetura-UnB(73). Artes Cênicas - Parque Lage,RJ(77/78). Trabalha há mais de vinte anos em projetos autorais,dirigindo filmes documentários:"SEGREDOS DO PUTUMAYO" 2020 (em processo); "Tudo Por Amor Ao Cinema" (2014),"O Cineasta da Selva"(97),"Via Látex, brasiliensis"(2013), "Encontro dos Sabores-no Rio Negro"(08),"Higienópolis"(06),"Que Viva Glauber!"(91),"Guaraná, Olho de Gente"(82),"A Arvore da Fortuna"(92),"A Agonia do Mogno" (92), "Lina Bo Bardi"(93),"Davi contra Golias"(94), "O Brasil Grande e os Índios Gigantes"(95),"O Sangue da Terra"(83),"Arquitetura do Lugar"(2000),"Teatro Amazonas"(02),"Gráfica Utópica"(03), "O Sangue da Terra" (1983/84), "Guaraná, Olho de Gente" (1981-1982), "Via Láctea, Dialética - do Terceiro Mundo Para o Terceiro Milênio" (1981) entre outros. Saiba mais: "O Cinema da Retomada", Lucia Nagib-Editora 34, 2002. "Memórias Inapagáveis - Um olhar histórico no Acervo Videobrasil/ Unerasable Memories - A historic Look at the Videobrasil Collection"- Org.: Agustín Pérez Rubío. Ed. Sesc São Paulo: Videobrasil, SP, 2014, pág.: 140-151 by Cristiana Tejo.