Tudo começa quando a diretora recebe e-mails assinados por um tal de "citizenfour" e faz com que viaje até Hong Kong. O misterioso interlocutor é nada menos que Edward Snowden. O que acontece depois disso é história replicada nas mídias, nem sempre esclarecendo, mas sonegando a verdadeira história deste cidadão-coragem de apenas 29 anos, e ex-analista da agência de segurança dos Estados Unidos (NSA) que revelou o programa de espionagem ilegal promovido pelo governo americano.
Diante destas perigosas denúncias, uma coisa fica claro, aquela pueril plaquinha afixada em vários estabelecimentos "sorria, você está sendo filmado", é por demais inocente. A verdade é uma só: estamos todos monitorados e a liberdade de expressão nas redes sociais, é apenas uma isca para nos manter vigiados, controlados, manipulados (?).
Neste sentido existe uma ameaça em processo contra a democracia planetária e quem tem a coragem de denuncia-la torna-se um fugitivo da liberdade expressão. Snowden, é um destes fugitivos, cavaleiro solitário como o são Julian Assange e, foram Brady Manning, Daniel Ellsberg - todos eles personagens deste mesmo pesadelo, rebeldes em defesa da democracia que tiveram a coragem em surpreender a voraz estratégia norte-americano em querer controlar tudo e a todos. Impossível dormir no meio desta paranóia.
EM TEMPO: A exibição pública e gratuita em São Paulo/ "Espaço Atelier do Gervásio" foi organizado pelos coletivos: Outras Palavras, Actantes e Agência Pública
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