Os generais guardiães dos despautérios do presidente alardeiam a defesa "patriótica" da Amazônia. Mas, não é e nunca foi tudo isso.
Ora, nos governos militares, logo depois golpe 1964, o Serviço Geológico EUA se apossa do levantamento aerofotogramétrico contratado pelo governo João Goulart e que localizou na Serra de Carajás (PA) uma farta jazida de calcário e ferro, eles repassam para U.S. Steel explorar à vontade.
Em 1966 os brasileiros se viram diante do Projeto Hudson, elaborado pelo Hudson Institute (RAND Corporation), fruto da perversa mente do "futurólogo" Herman Khan, apoiado pelo Ministro Roberto Campos e Marechal Castelo Branco. Este projeto previa inundar seiscentos mil quilômetros (Manaus e Santarém seriam inundadas parcialmente).
-Porquê?
- Perguntem pra eles.
Daí em diante o loteamento da Amazônia disparou, causando uma enorme desordem fundiária na região, coisa de vida e morte, até hoje.
O governo militar loteou a Amazônia para várias multinacionais e que na maioria destes projetos fracassaram deixando um rasto de destruição, desmatamento, assassinatos, rios assoreados, tribos extintas ou mendigando à margem destes projetos.
Aqui algumas destas empresas: Volkswagen, Projeto Jari (Ludwig), Georgia Pacific, Anderson Clayton, Swift-Armour, Goodyear, Nestlé, Mitsubishi, Bordon, Bradesco...
A farra foi grande para transformar a Amazônia numa grande pastagem de produção de filé, picanha e hambúrguer. A farra continuou...
Serra Pelada, Pró-Álcool, Paranapanema, a fracassada hidrelétrica de Balbina-AM, Perimetral Norte (BR-210), a megalômana e inconclusa Transamazônica, um verdadeiro desastre ambiental, mas um saco sem fundo de corrupção.
O historiador norteamericano Warren Dean (1932-1994) em sua obra "A Ferro e Fogo: a história da Mata Atlântica Brasileira", ele escreve: "Vocês querem saber o que vai acontecer com a floresta amazônica? Basta observar o que aconteceu com a Mata Atlântica, hoje, restam apenas 10% da sua cobertura florestal originária."
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