domingo, 17 de março de 2013

AULA INAUGURAL CURSO SUPERIOR DE PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - UEA



Magnífico Reitor José Aldemar de Oliveira;

Magnífica Pró-reitora de Ensino e Graduação Elizabeth Brocki;

Corpo Docente e Discente deste novo aprender do Curso Superior de Produção Audiovisual da Universidade do Estado do Amazonas.

O tema sugerido desta Aula Inaugural refere-se ao "Fazer do Cinema no Amazonas", sendo assim não poderia começar esta conversa sem citar duas personalidades, diria mesmo, referências fundamentias do nosso fazer audiovisual: Humberto Mauro (1897-1983) e Paulo Emílio Salles Gomes (1916-1977). Os dois, aquele mineiro e este outro paulista, estiveram presentes nos embates do cinema brasileiro ao longo do século XX. É, deles duas frases provocadoras, aquela que não somente a mim, mas a tantos cineastas e pensadores do cinema brasileiro tem se debruçado a compreendê-la.

Comecemos pela frase do cineasta pioneiro Humberto Mauro:

"CURSO DE BRASILEIRO É OLHAR: OLHOU, VIU, FEZ." (1)

E, esta outra de Paulo Emílio Salles Gomes:


"PREFIRO OS SUBDESENVOLVIDOS FILMES DO NOSSO CINEMA AOS MELHORES FILMES DO CINEMA ESTRANGEIRO". (2)

Aquela frase de Humberto Mauro refere-se ao instante histórico quando os cineastas brasileiros não tinham uma formação formal, o fazer do cinema era um movimento espontâneo do auto-didatismo. Via-se os filmes estrangeiros, percebia-se e logo partia-se para o fazer. Por acaso esta frase faz sentido no pensar de algum de vocês? Esta frase não teria alguma coisa haver com o tema desta aula inaugural? “O fazer do cinema no Amazonas”

A segunda frase, na época em que ela foi escrita e publicada, teve um peso muito grande no imaginário daqueles que se sentiam comprometido com o “fazer do cinema em nosso país”. Paulo Emilio Salles Gomes, ocupa um lugar mítico no cinema brasileiro, justamente por ter sido um homem de ação/opinião. A sua frase provoca as pessoas a pensar num outro enquadramento, aqui neste caso, ele nos leva a refletir sobre o significado do que seja a importância da produção da imagem na imagem de um povo.
 

Hoje, estamos celebrando juntos, esta aula inaugural que se pretende formar profissionais que irão realizar conteúdos para o cinema e televisão, assim como profissionais que irão refletir sobre as questões pedagógicas e filosóficas do audiovisual. Mas como iniciar esse novo caminhar sem que saibamos quem foi Paulo Emilio Salles Gomes, sobretudo porque ele integrou a equipe que logo no início dos ano 60 criou o primeiro Curso Superior de Cinema, na Universidade de Brasília-UnB? Esta foi a escola pioneira no Brasil, mas que infelizmente durou muito pouco, logo depois do Golpe de Estado de 1964, este curso foi considerado perigoso e abolido.

Felizmente, em 1966, na Universidade de São Paulo – USP, tornou-se possível a criação do curso de cinema vinculado a ECA - Escola de Comunicação e Artes, e que tinha na cabeça desta iniciativa Paulo Emílio. A partir daí, a história da produção audiovisual brasileira toma outro rumo, aquele que não é somente feito de improviso e do auto-didatismo, mas o fazer que surge de uma prática, na perpsectiva da sua tradição, quer dizer, as suas origens de formação.
                                                                        
Depois deste preâmbulo introdutório sinto-me a vontade para fazer a seguinte pergunta: - Como pensar a relação entre a palavra e a imagem? O fascínio pela imagem também se reflete na procura pelos cursos de audiovisual, cada vez mais concorridos. Os resultados vêm no mesmo ritmo: a produção audiovisual tem crescido vertiginosamente.

E para ajudar-me nesta questão recorro ao historiador italiano Carlo Ginzburg: “...é parte da vida de todos: destrinchar o entrelaçamento de verdadeiro, falso e fictício que é a trama do nosso estar no mundo”. (3)

Daí, não mais estejamos falando em rádio, jornal, fotografia ou cinema, e sim, “audiovisual”. E porquê isso? Não seria por que em nossa contemporaneidade as imagens encontram-se dentro da nossa casa, em suas diversas formas, seja exibidas ou produzidas por nós mesmos? Chegamos num ponto que as imagens transbordam, e não sabemos o que fazer com as mais 5 mil fotos ou vídeos guardados na memória do celular ou do computador.
E isso significa dizer o quê? Que a abundância da imagem está cada vez mais levando a banalização da própria imagem.  E, com isso a credibilidade da imagem encontra-se ameaçada, ela tornou-se relativa. (4)
 

Vocês concordam comigo? Quando se aprecia uma foto numa revista ou um filme, vídeo… Até que ponto a imagem que estou assistindo é verdadeira. Posso crer que aquilo aconteceu, que aquilo seja verdade?

Seja de uma paisagem geográfica, humana ou do corpo feminino, por exemplo, na publicidade, a sensação que tenho, é que o corpo feminino passa por um photoshop. Aquela imagem não corresponde a imagem real. A pessoa que é personagem ali naquela foto tambem não se reconhece nela? Portanto, todos nós, estamos condenados a virar objeto de um photoshop mais dia ou menos dia. Esta é a real. Mas tudo isso se torna um paradoxo, caso tenhamos no horizonte da história a produção das imagens, desde aquelas realizadas nas cavernas por nosso ancestrais. Aquelas imagens representam e significam o olhar antropológico que singularizou a permanência dos humanos no planeta.

Aqui, talvez, esteja o enigma (caso assim o consideremos) do “fazer cinema no Amazonas”, nós que aqui nascemos e fazemos parte desta região e desta floresta que é pertencente ao imaginário simbólico do Possível e do Impossível.

Quem sou eu para ensinar-lhes sobre essa temática do ponto de vista acadêmico,  a rigor, não posso dizer-me professor, esta honrada e mais que necessária profissão. Sou, isto posso afirmar-lhes, um apaixonado pelas palavras e imagens. E, neste sentido, posso denominar-me profissionalmente: Cineasta.

Muito daquilo que sei, posso dizer que adquirir nos bancos da escola pública, até mesmo no curso superior. E agora me vejo entre vocês, meus iguais, ávidos pelo conhecimento das descobertas e de formação. Aproveitem, isto é um privilégio. O quê adianta plantar uma árvore sem colher os frutos? Como disse o meu avô:

- Meu neto, nunca esqueça, quem planta uma árvore, um dia poderá passear numa floresta.”

Naquele dia, aos 10 dez anos de idade, olhei em seus olhos, tentando compreender o sentido daquela frase. Confuso e inconscientemente preferir guardá-la na memória. O seu significado não é somente simbólico, mas também real, a floresta que nos pertence – a Amazônia, é o quintal da nossa casa, o nosso lugar e é daí que vêm tudo que nos formou, seja fisicamente como espiritualmente, somos herdeiros, mas também guardiães deste patrimônio planetário. A floresta, e tudo que existe nela, é parte do nossa existência antroplógica. E, se esta floresta tem sido inspiração para tantos roteiros de filmes, escritos e interpretados pelo olhar estrangeiro, então, porque nós mesmos não produzirmos as interpretações sobre o nosso lugar? E o importante, este fazer não pode ignorar a dinâmica do conhecimento.

Isto quer dizer, que nós não estamos isolados numa ilha provinciana, muito pelo contrário fazemos parte do todo-global. Aquilo que fazemos aqui, repercute no acolá planetário.

Neste sentido “o fazer cinema no Amazonas” encontra-se no Brasil. E o Cinema Brasileiro vive um momento de paradoxo, mesmo que saibamos que esta situação sempre foi a sua marca de desafios. O audiovisual como um todo encontra-se numa situação de mudanças, diria radicais transformações. A película, uma criação da Kodak ainda no século 19, encontra-se em vias de desaparecer assim como a própria Kodak  se tornou uma questão nostálgica. Hoje, o digital faz parte do nosso cotidiano.

Aquele olhar curioso que levou e tem levado o homem a descobrir realidades desconhecidas, sejam terrestres ou cósmicas ou ainda das micros vidas, este olhar privilegiado conecta-se com o simplório, banal. O cinema surgiu como a arte do “vouyer”, ali naquele altar de imagens, por quase duas horas, deixamo-nos levar a sentimentos mais diversos, desde a comédia ao terror e seus múltiplos medos e paranóias.

Esta produção audiovisual alem de ser arte é também indústria cultural e ela não está mais protegida do fluxo econômico que uma outra atividade. Aliás, por muito tempo, levou-se em consideração a discussão sobre uma possível dicotomia: O Cinema é Arte ou Indústria? Ora, como se fosse possível viver sem que houvesse a relação entre estas duas atividades. Como afirmei antes, qualquer povo, qualquer civilização busca criar uma marca, algo que identifique a sua permanência no planeta. Foi assim que os egípcios, os gregos, os romanos, os assírios, os maias, astecas, incas ou nos povos indígenas amazônicos e, dos quais somos os descendentes.

Neste sentido a indústria audiovisual tem trabalhado com essas referências do imaginário e do real. Os filmes de entretenimento dos norte-americanos nos marca como tatuagem, eles estabeleceram desde a metade do século XX e até agora um certo modo de viver, seja ao fumar, comer, vestir, dormir ou se comportar. Tudo isso tem penetrado em nosso corações e mentes. A construção destas imagens faz com que nos percamos em projeções de um outro que não é nenhum de nós.

E diante deste fato fica difícil construir a nossa imagem verdadeira através dos nossos filmes, eles parecem um arremedo diante dos recursos em que são produzidas os filmes do grande mercado audiovisual. Mas por que os conteúdos nacionais não conseguem competir com os conteúdos americanos, concebidos para agradar o público de todo o planeta?

Sim, é verdade, de vez em quando, conseguimos furar essa barreira. E isso tem sido um alívio, como foi o caso de “Tropa de Elite”, um filme que provocou uma reação objetiva e subjetiva dos cariocas sobre a sua auto-estima, esta que se encontrava por demais maculada. E, este é um forte exemplo do cinema como “olhar antropológico”.

Mas, vejam, foi um só filme. Tudo bem não foi único houveram outros. A verdade que nesta selva do entretenimento é uma realidade internacional onde o “audiovisual” é dominado por um monopólio que permeia toda a cadeia produtiva: produção, distribuição e exibição. E, é sobre esse monopólio do mercado, que o cinema brasileiro tem sobrevivido. Tudo bem, não queremos uma instituição assistencialista ou paternalista envolvida nos negócios do audiovisual brasileiro. E, neste sentido o papel do Estado teria que ser pensado em outros termos. Isto quer dizer o seguinte: o Estado não deve desaparecer, não acredito que seja possível uma atividade tão cara, tão complicada, tão envolvida com tudo que existe de tecnologia de ponta, seja profissionais especializados ou mesmo equipamentos; num país como o Brasil, sobreviver sem nenhum tipo assistência e estímulo do Estado.

Em todos os países, talvez os Estados Unidos da América do Norte seja o único pais do mundo onde a ação governamental seja reduzida e, mesmo aí existe apoio governamental através de várias instituições que o financiam. As atividades relacionadas ao audiovisual norte-americano, sobre o qual podemos chamá-lo de “roliudismo” (5), produzindo uma cultura de afirmação da “american way of life” ou “o estilo de vida norte-americano”.

Mesmo na França, país que nós nos habituamos com a idéia de que existe uma fronteira entre a cultura e o entretenimento. E, aonde também, o trabalho dos críticos consistia em definir e proteger essa fronteira. Mesmo aí, neste país, ela desapareceu. Diante desta constatação podemos acreditar que, as práticas culturais demonstram que um indivíduo pode ler Rousseau de manhã e assistir ao “Batman” à tarde, sem que isso represente um problema. O modelo americano, que explodiu a hierarquia cultural, triunfou.  Mesmo na França, ele ficou para trás.

E aqui no Brasil?  Nós sempre fomos caracterizado pelo movimento pendular, mesmo que por diversas vezes tivéssemos mostrado a criatividade singular da nossa produção artística. O crítico Roberto Schwarz (6) denominou essa nossa característica  de “teoria da volubilidade”, ou seja, temos a capacidade de passar de um extremo para outro. Ora exaltamos a cultura dita erudita, ora a cultura popular, sempre se passou de um extremo para outro, sem variações, sem intervalos. Num outro momento era o “nacional” versus o “estrangeiro”. Durante muito tempo só a cultura estrangeira era considerada válida. Paris nos ensinava a ver, sentir e pensar – o país era colonizado pela Europa. Houve outro momento só o que era gerado dentro das campanhas nacionais era considerada legítima. Samba ou Bossa Nova? Jazz, Rock ou Música Popular Brasileira? A guitarra acústica ou elétrica?

Tudo isso, entre nós, dominou os debates ao longo do século XX. Visto hoje, daqui deste olhar globalizado do século XXI, parece uma piada, mas não foi.

Não podemos imaginar a existência do movimento do Cinema Novo sem o “Cahiers du Cinema”, caso fosse barrado na alfândega, por causa de ser um produto estrangeiro. Ou a Bossa Nova não teria surgido se os discos de jazz não tivessem entrado no país ou tivesse sido rejeitado por ser também um produto “mad in” qualquer coisa. E, também o que seria do “Tropicalismo” sem a influência dos The Beatles? De Pixinguinha se não tivesse tido contado com os músicos das Big-Band norte-americanas?

A cultura POP contagiou o planeta através da música, jogou todas as matizes civilizatórias num liquidificador, resultando em produções extraordinárias e outras nem tanto. O cinema fez a sua parte. Ao mesmo tempo em que os inventivos e criativos personalidades do cinema mundial daquela época transformavam a cultura fílmica do olhar, concomitantemente os negócios relacionados a produção, distribuição e exibição tomavam outros rumos. As salas de cinema encolheram, multiplicaram-se e renderam-se as pipocas e refrigerantes. As pessoas sumiram da circulação urbana, das ruas e, foram levadas  a circular em shopping centers, verdadeiras cidadelas medievais pós-moderna.

Hoje, o comportamento humano encontra-se educado pelo convívio doméstico da televisão, aonde tudo é válido, as imagens e seus enredos pouco importam, elas são descartadas, esquecidas em questão de segundos. E, é bem possível, e por causa disso é que o respeito pelo escuro e pelo silêncio do cinema foi ultrajado pela permanência onipresente das novas mídias. As pessoas passaram a circular carregando não somente o relógio de pulso, mas também computador, telefone, joguinhos de entretenimentos, GPS. As pessoas encontram-se conectadas através de um satélite, todos nós somos alcançados, esteja aonde estejamos. Tudo é descartável. O cinema virou também o lugar aonde se come, mastiga-se e conversa-se. E, neste sentido, os roteiros, as tramas  e os enredos refletem essas situações, o tempo de reflexões foram substituídos pelo tempo das explosões histéricas, aonde a dor, a morte em massa é apenas um espetáculo ou uma continuidade das cenas do nosso cotidiano mostradas na TV.

E não nos iludamos, nós somos parte intrínseca deste processo, assim como a Amazônia tem sido explorada como parte das idiossincrasias e panacéias alimentadas pela imaginação da humanidade:

 

Conflitos por interesses diversos das suas riquezas naturais tem servido de inspiração para os imaginativos roteiristas, estes a incluem num cenário de civilizações perdidas, laboratórios de cientistas loucos. E todos os tipos de intrigas que fascinam a humanidade.

 Portanto desde os primórdios do cinema a Amazônia tem sido tema de emblemáticas questões que vivenciamos no planeta - o estranhamento do desconhecimento e das descobertas.

 Mas não podemos esquecer daqueles que contribuíram com a sua curiosidade encontrando respostas e que deixaram um legado. Estou me referindo a Silvino Santos (1886-1970), ele foi responsável por grande parte das imagens da Amazônia filmadas ainda no início do século XX.

Silvino Santos desejou ir alem das possibilidades que a época e o ambiente limitavam a produção dos seus filmes. Aqui, neste caso, se revela a dívida que temos com esse legado, precisamos, sem tempo, fazer um inventário, uma retrospectiva dos formadores da história amazônica, neste caso aquelas que foram registradas em imagens: o cinema - o audiovisual.




1. Uma das primeiras sessões de cinema no Brasil aconteceu em Manaus, em 1897, no Teatro Amazonas;

2.  Um dos pioneiros do cinema documentário em nosso continente foi Silvino Santos (1886-1970) que viveu, filmou e morreu em Manaus. O seu legado não só atinge dimensões galácticas diante da história, não somente porque se fizeram filmes sobre a sua vida, teses acadêmicas, artigos, crônicas, mas também por que cada vez que se extingue a paisagem natural, urbanística e arquitetônica amazônica e, particularmente do Amazonas, as cenas que Silvino filmou um século atrás; se tornaram a única referência da nossa história sobre a qual não somente poderemos refletir, mas também assisti-las.

3. E tem mais, um dos destacados incentivadores da preservação da memória do cinema nacional e da dinamização das cinematecas do mundo foi o amazonense Cosme Alves Netto (1938-1996), nascido em Manaus.  O seu legado não ficou restrito somente a curadoria por quase 40 anos da Cinemateca MAM-RJ, mas também ao incentivo da disseminação dos cines clubes, mostras, festivais pelo Brasil, America Latina e Caribe. Podemos e devemos citar a sua corajosa participação nos anos da ditadura. Quando Cosme, foi preso e torturado por causa de exibições de filmes proibidos, e também por manter escondido secretamente na Cinemateca filmes que se encontravam sob a mira da censura, e tinha como objetivo incinerar essas obras. Cosme teve a coragem em preservá-las.  A cada ano a sua importância assume proporções amazônicas para história do cinema latino-americano, seu legado torna-se referência as novas gerações que se preocupam em pesquisar, preservar, restaurar e transformar as Cinematecas num ambiente aglutinador das imagens, sejam elas, quais forem em quaisquer bitolas e suportes (mecânica, eletrônica ou digital).

Coincidência ou não como podemos constatar, não é pouco, o cinema corre nas veias aquáticas da Amazônia, e muito particularmente no Amazonas. Aí, com certeza estaria em disponibilidade as referência do “fazer cinematográfico no Amazonas”.  

Em nosso caso, a Amazônia, não é somente “uma idéia na cabeça” é a nossa imagem e semelhança, neste sentido ela será o que fizermos dela. Finalmente, podemos concluir que  “o fazer cinematográfico no Amazonas”  tem um rico DNA, aquele que herdamos e devemos seguir: Silvino e Cosme. Não é pouco, e por isso mesmo uma baita responsabilidade.

Obrigado.

Aurélio Michiles, cineasta.
 

Manaus, Março, 2013


Bibliografia:

1. www.blocosonline.com.br/cinema/.../entrevistas.php
“UMA ENTREVISTA HISTÓRICA”
Pedro Bloch entrevistando Humberto Mauro, em 25 de julho 1964.

2. “Paulo Emílio Salles Gomes – O Homem Que Amava o Cinema e Nós que o Amávamos Tanto”, Org. por Maria do Rosário Caetano. “Paulo Emílio, Profissão: Cinema Brasileiro/ Aurélio Michiles”. Pag.157. Publicação do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/ Secretaria de Cultura do Distrito Federal. 2012.

3. “Relações de Força: história, retórica, prova". Carlos Ginzgurb, Companhia das Letras, SP, 2002.

4. “Para Onde Irão Tantas Imagens?” Aurélio Michiles. Jornal Valor Econômico – 11.Jan. 2013. Coluna “É Tudo Verdade – Amir Labaki”.

5. "O Grande Filme: Dinheiro e Poder Em Hollywood", Edward Jay Epstein. Ed. Summus, SP, 2008.

6. “Um Mestre na Periferia do Capitalismo”, Roberto Schwarz. Duas Cidades, SP, 2000.



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Nasceu em Manaus-AM. Cursou o Instituto de Artes e Arquitetura-UnB(73). Artes Cênicas - Parque Lage,RJ(77/78). Trabalha há mais de vinte anos em projetos autorais,dirigindo filmes documentários:"SEGREDOS DO PUTUMAYO" 2020 (em processo); "Tudo Por Amor Ao Cinema" (2014),"O Cineasta da Selva"(97),"Via Látex, brasiliensis"(2013), "Encontro dos Sabores-no Rio Negro"(08),"Higienópolis"(06),"Que Viva Glauber!"(91),"Guaraná, Olho de Gente"(82),"A Arvore da Fortuna"(92),"A Agonia do Mogno" (92), "Lina Bo Bardi"(93),"Davi contra Golias"(94), "O Brasil Grande e os Índios Gigantes"(95),"O Sangue da Terra"(83),"Arquitetura do Lugar"(2000),"Teatro Amazonas"(02),"Gráfica Utópica"(03), "O Sangue da Terra" (1983/84), "Guaraná, Olho de Gente" (1981-1982), "Via Láctea, Dialética - do Terceiro Mundo Para o Terceiro Milênio" (1981) entre outros. Saiba mais: "O Cinema da Retomada", Lucia Nagib-Editora 34, 2002. "Memórias Inapagáveis - Um olhar histórico no Acervo Videobrasil/ Unerasable Memories - A historic Look at the Videobrasil Collection"- Org.: Agustín Pérez Rubío. Ed. Sesc São Paulo: Videobrasil, SP, 2014, pág.: 140-151 by Cristiana Tejo.