O agente da CIA, Félix Rodriguez, a esquerda de Che Guevara, pouco antes da sua execução.
A blogueira Yoani Sánches se tornou a face mais visível e agressiva no confronto ao governo e aos ícones da "Revolução Cubana". Articulada e com raciocínio rápido como um tiro de fuzil, tem feito um estrago considerável na imagem emblemática da mais ousada transformação social, política e econômica da América Latina no século XX.
Cuba Revolucionária optou por um sistema econômica que nega o lucro e o consumo, e, tornou-se uma pérola e uma pedra no sapato de barganha na divisão norte-sul (guerra fria) entre os USA e a URSS. Os primeiros fizeram de tudo para derrubar, aniquilar Fidel Castro, tentaram invadir a ilha com armas, soldados, sabotagens, assassinatos, corrupção e uma formidável máquina de contra-propaganda, mesmo assim, ainda hoje, Cuba, localizada logo ali do litoral da Flórida continua sendo uma desagradável realidade na hegemonia de poder mundial dos Estados Unidos da América do Norte.
E, eis que surge uma jovem, nascida e criada sob o regime socialista cubano, ela acusa com ferocidade os irmãos Castros, exige liberdade enquando escreve seus posts num Blog que circula pelo planeta com resultados não conseguido nem mesmo pelo implacável "bloqueio continental" imposto pelos EUA contra Cuba. O estranho desta personalidade do blogosfera é quando Yoani, por exemplo, exige que o governo brasileira condene os direitos humanos em seu país, mas por outro lado silencia-se quanto a ocupação da parte da ilha cubana (Guantânamo) pelos EUA, aí, encontram-se prisioneiras, sem nenhum registro legal, pessoas de várias nacionalidades (em geral de origem árabe), as quais são submetidas a todas as formas de sevícias físicas (torturas). Porquê? Uma resposta parada no ar, mas somente Yoani poderá responde-la.
Daí, não ser nenhuma novidade que Yoani Sanchéz, em Miami, a sua última escala antes de retornar a Havana, ter sido ovacionada pelos exilados cubanos, mas não somente isso, Yoani se encontrou com Félix Rodriguez, cubano norte-americano agente da CIA que matou Che Guevara, e ainda orgulha-se de guardar o seu relógio, a bolsa de fumo do cachimbo e o sutiã de uma guerrilheira capturada e morta por ele.(*)
(*) GUEVARA - Uma Biografia, Jon Lee Anderson, ed. Objetiva, 1997, RJ
quarta-feira, 3 de abril de 2013
YOANI SÁNCHEZ E O ASSASSINO DE CHE GUEVARA
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- AURÉLIO MICHILES
- Nasceu em Manaus-AM. Cursou o Instituto de Artes e Arquitetura-UnB(73). Artes Cênicas - Parque Lage,RJ(77/78). Trabalha há mais de vinte anos em projetos autorais,dirigindo filmes documentários:"SEGREDOS DO PUTUMAYO" 2020 (em processo); "Tudo Por Amor Ao Cinema" (2014),"O Cineasta da Selva"(97),"Via Látex, brasiliensis"(2013), "Encontro dos Sabores-no Rio Negro"(08),"Higienópolis"(06),"Que Viva Glauber!"(91),"Guaraná, Olho de Gente"(82),"A Arvore da Fortuna"(92),"A Agonia do Mogno" (92), "Lina Bo Bardi"(93),"Davi contra Golias"(94), "O Brasil Grande e os Índios Gigantes"(95),"O Sangue da Terra"(83),"Arquitetura do Lugar"(2000),"Teatro Amazonas"(02),"Gráfica Utópica"(03), "O Sangue da Terra" (1983/84), "Guaraná, Olho de Gente" (1981-1982), "Via Láctea, Dialética - do Terceiro Mundo Para o Terceiro Milênio" (1981) entre outros. Saiba mais: "O Cinema da Retomada", Lucia Nagib-Editora 34, 2002. "Memórias Inapagáveis - Um olhar histórico no Acervo Videobrasil/ Unerasable Memories - A historic Look at the Videobrasil Collection"- Org.: Agustín Pérez Rubío. Ed. Sesc São Paulo: Videobrasil, SP, 2014, pág.: 140-151 by Cristiana Tejo.
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