O papa Bento 16 faz primeira visita à África (Camarões e Angola).
A viagem se inicia em Camarões, considerado um dos países mais corruptos do mundo, os muros das suas ruas foram caiados, o lixo, pedintes e ambulantes foi recolhido aos abrigos, tudo para não causar nenhum constrangimento aos olhos do “santo padre”.
Diante de tantas injustiças e necessidades prementes do povo africano, o Papa optou por falar sobre sexo, assunto sobre o qual parece conhecer com intimidade... Reafirmou, mais uma vez, que o Vaticano não aprova o uso da camisinha para se proteger contra a AIDS, como solução:
A fidelidade do casamento heterossexual, a castidade e a abstinência sexual.
Justamente num continente aonde essa doença contagiosa, sem piedade, já matou mais de 25 milhões de pessoas desde os anos oitenta.
Durante a Inquisição da Igreja Católica Apostólica Romana, uma época em que se matava e torturava em nome de Deus, contra “profanação”, “apostasia”, “cisma”, “heresias”, ”sodomitas”, “bruxaria” entre outras vítimas. A Igreja queria nos enfiar goela abaixo os seus dogmas:
"A Terra é o centro do universo".
Basta uma pesquisa sobre os instrumentos utilizados por essa “santa cruzada” para se impressionar com a engenhosidade das máquinas de torturas, algumas que expressam crueldades muito alem da imaginação.
Os tais “religiosos do Vaticano” tinham gosto pelo oficio sadomazoquista.
Diante desta prática sectária e dogmática, esta obstinação missionária pela castidade, nos faz compreender os equívocos, mas não justifica que um bispo brasileiro tenha excomungado a mãe e a equipe médica que interromperam a gravidez duma menina de 9 anos que a colocava em risco a vida. Para o tal arcebispo de Olinda, os abortos “é um holocausto silencioso” e apesar de identificar na infâmia do padrasto “um delito gravíssimo”, o dito cujo não foi condenado pelo Direito Canônico. Mesmo tendo confessado que também havia estuprado a irmã da garota, de 14 anos, que tem deficiência física.
Sim, o tal bispo de Olinda, não condenou o vil padastro por seu hediondo ato. Tem tudo haver com a irresponsavel declaração do Papa Bento 16 na África.
(*) Onan - satisfação do prazer sexual através da masturbação; qualquer forma de coito interrompido de maneira a evitar a fecundação.
(**) Foto: Michael Fredel
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