2017 está indo pro ralo, literalmente.
A maioria esmagadora dos brasileiros sentirão zero de saudades.
Mas, não podemos esquecer que faz 50 anos do estapafúrdio "Projeto dos Grandes Lagos Amazônicos", elaborado pelo Instituto Hudson, do futurólogo norte-americano Herman Kahn, figurinha que inspirou o "Doutor Fantástico/Dr. Strangelove"(1964), filme de Stanley Kubrick .
A idéia era inundar uma imensa área do Baixo Amazonas e transforma-la num gigantesco lago, parte de Manaus e Belém, por exemplo, ficariam debaixo d'água.
O projeto foi encomendado e defendido pelo economista e diplomata Roberto Campos, o todo-poderoso ideólogo da ditadura, mas não somente ele, houve quem apoiasse em nome do "progresso e do desenvolvimento" do comercio global.
Os ditadores defendiam a palavra de ordem contra "a internacionalização da Amazônia", "integrar para não integrar", mas na verdade, logo no segundo dia pós Golpe 64, eles entregaram de "mãos-beijadas" as jazidas aonde hoje se encontra Carajás para as empresas norte-americanas: U.S. Steel e United States Steel. Anos depois venderam ao governo brasileiro por outros milhões de dólares. Quanto isso, a intervenção atabalhoada na Amazônia causou uma devastadora desordem fundiária, consequências nefastas que até hoje empapa de sangue e injustiças a região amazônica.
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