Em homenagem à Luiz Carlos Maciel, ele que sempre estará entre nós, como se diz na minha terra..."Ele foi ali bem, maninha".
Maciel, foi um dos nossos faróis naqueles anos "bicudos" de repressão e auto-repressão ditatorial, o mundo agitado queria mais e por aqui a ditadura impunha menos (muitos menos), mas existia "UNderground", uma página no jornal PASQUIM, mas que representava um front de resistência na resistência & liderada pelo nosso "guru".
Maciel mostrava que podíamos fazer o nosso próprio impresso, com nossas próprias opiniões & em Brasília fizemos: TRIBO.
Coincidentemente parte desta história é ficção-histórica no romance recém lançado: "A Noite da Espera" de Milton Hatoum.
E pensar que Luiz Carlos Maciel nem precisou vestir uma sunga e se exibir na praia de Ipanema para mostrar o quanto ele foi importante nas conquistas do séc.XX: nova consciência, nova-esquerda (new left), feminismo, liberação e igualdade na diversidade sexual, defesa do meio ambiente e dos direitos humanos e dos povos indígenas, a valorização da cultura afrodescendente no Brasil, a contracultura e a aura libertária das drogas alucinógenas.
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