sexta-feira, 26 de junho de 2020

A ÁGUA É UM BEM COMUM


Não podemos nos calar ou ficarmos indiferentes a esse nefasto acordo entre o Congresso & Bolsonaro. 

Querem privatizar a água em nome de um eficiente Saneamento Básico para todos. Mera ilusão. 

Apenas estão criando uma agenda positiva para abafar os escândalos envolvendo rachadinhas da família Bolsonaro e para o Guedes implantar esse ajustes de subserviência aos interesses daqueles que querem se locupletar com as riquezas naturais do Brasil. 


Tudo isso sob a batuta do senador Tasso Jereissati, logo ele que detém os interesses da Coca-Cola Brazil, justamente quem mais consome água potável na fabricação de refrigerantes e que tem causado danos irreparáveis nos países onde conseguiram impor seus interesses privatistas da água, exemplo do México. 

Como propor um projeto dessa magnitude sem antes discutir amplamente com todos os setores da população brasileira? Afinal trata-se da ÁGUA. 

No Chile a privatização desse bem comum é responsável pela escalada do coronavirus, depois de décadas sob controle privado, a maioria dos chilenos não tem acesso ao higiene. 

No Amazonas, a cidade de Manaus faz 20 anos que privatizou e ainda hoje a distribuição da água assim como o Saneamento Básico continuam precários.

Querem privatizar o acesso às águas do Brasil no momento que esse mesmo governo libera garimpo e devastação da floresta, assoreando os rios e extinguindo a paisagem aquática. 

A "boiada" está passando...

Precisamos impedir a sua passagem. 

É urgente. É agora. 

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"Livre-pensar é só pensar" Millor Fernandes

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Nasceu em Manaus-AM. Cursou o Instituto de Artes e Arquitetura-UnB(73). Artes Cênicas - Parque Lage,RJ(77/78). Trabalha há mais de vinte anos em projetos autorais,dirigindo filmes documentários:"SEGREDOS DO PUTUMAYO" 2020 (em processo); "Tudo Por Amor Ao Cinema" (2014),"O Cineasta da Selva"(97),"Via Látex, brasiliensis"(2013), "Encontro dos Sabores-no Rio Negro"(08),"Higienópolis"(06),"Que Viva Glauber!"(91),"Guaraná, Olho de Gente"(82),"A Arvore da Fortuna"(92),"A Agonia do Mogno" (92), "Lina Bo Bardi"(93),"Davi contra Golias"(94), "O Brasil Grande e os Índios Gigantes"(95),"O Sangue da Terra"(83),"Arquitetura do Lugar"(2000),"Teatro Amazonas"(02),"Gráfica Utópica"(03), "O Sangue da Terra" (1983/84), "Guaraná, Olho de Gente" (1981-1982), "Via Láctea, Dialética - do Terceiro Mundo Para o Terceiro Milênio" (1981) entre outros. Saiba mais: "O Cinema da Retomada", Lucia Nagib-Editora 34, 2002. "Memórias Inapagáveis - Um olhar histórico no Acervo Videobrasil/ Unerasable Memories - A historic Look at the Videobrasil Collection"- Org.: Agustín Pérez Rubío. Ed. Sesc São Paulo: Videobrasil, SP, 2014, pág.: 140-151 by Cristiana Tejo.