terça-feira, 23 de outubro de 2007

Blog da cantora Eugenia de Mello e Castro


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Segunda-feira, 13 de Março de 2006

Queremos uma reedição!

O CINEASTA DA SELVA, Trilha sonora de Caíto Marcondes e Teco Cardoso
Press release: Inspirados por imagens estonteantes de uma Amazônia do começo do século, os músicos Caíto Marcondes e Teco Cardoso criaram a trilha sonora do filme "O Cineasta da Selva" (de Aurélio Michiles), longa - metragem que narra a saga do português Silvino Santos, um verdadeiro mito da selva e um dos pioneiros do cinema no Brasil. A textura sonora criada pela mistura de talking drums e paus de chuva com flautas de bambu e vozes, ganha uma nova dimensão mixada no envolvente sistema Dolby Surround.

As cantoras Marlui Miranda e Eugénia Melo e Castro acompanham Caíto e Teco nessa estimulante aventura, "dando vozes aos espíritos da mata e às reminiscências de Silvino".

Indicado para Prêmio Sharp 99 - Cat. Trilha Sonora.

Design Gráfico de Ruth Klotzel / Estúdio Infinito.

Primeiro CD brasileiro mixado em DOLBY SURROUND.

Temas: 01Abertura 02Sonho 03No Rastro do Eldorado 04Espíritos da Mata 05Rio Putumayo 06Casamento 07Pesca do Pirarucu 08Festa 09O Vôo 10Don Julio 11A Fiandeira 12No País das Amazonas 13Cavalhada 14Rio Antigo 15Colheita da Castanha & Decadência da Borracha 16Crônica

FICHA TÉCNICA- Caíto Marcondes - tablas, bongô, talking drum, bombo, caxixis, gongos, pratos, djambê, pandeiro, pandeirão, kalimba, cavaquinho, teclados e voz. Teco Cardoso - flauta em Dó, flauta em Sol, flautas indígenas de bambu, pífano, percussão com as chaves da flauta, sax soprano e sax tenor. Eugénia Melo e Castro - voz ( em "A Fiandeira" ). Marlui Miranda - voz e fala indígena.
Gravado no estúdio Oykoumenê mixado e masterizado em Dolby Surround em Junho de 98.

Crítica- "O selo Núcleo Contemporâneo está lançando a trilha sonora do filme "O Cineasta da Selva", reunindo os músicos Teco Cardoso e Caito Marcondes. O filme, dirigido por Aurélio Michilis, conta a história do português Silvino Santos que desde a sua chegada à Amazônia, em 1900, exercitou a vocação de fotógrafo e cineasta, tornando-se um dos pioneiros do cinema no Brasil. Este é o primeiro CD brasileiro mixado no sistema Dolby Surround, tecnologia que possibilita intensa sensação de envolvimento no ouvinte. Utilizando instrumentos de percussão e de sopro, os músicos conseguiram uma textura sonora que reflete com fidelidade os mistérios a região amazônica, seus sons gritos e tambores da mata. Flautas de bambu que se misturam com vozes, tablas que se unem aos paus da chuva, em canções que contam com a participação da cantora portuguesa Eugénia de Melo e Castro e da brasileira Marlui Miranda.Todas as músicas e arranjos são de Caito e Teco, que souberam dar vozes ao espírito da selva de forma irretocável."
José Prado Netto, Jornal do Sul de Minas, 05/5/1999

Um comentário:

LEIA SILAS Literatura Contemporânea disse...

EUGENIA



Para Eugenia Melo e Castro,

Cantora Portuguesa





Hoje eu te vi cantar pela primeira vez

E havia naus seculares no remanso de teu cântico em deleite

Tua voz vinha como um cravo vermelho na iluminura do rosto

Que até amanheci minha matiz poética.



(Hoje te ouvi numa voz que sorria no soar

E teus olhos tinham estilhaços de velas acesas trazidas da

alma

Tua voz tecia o bilro - num tear de azulejos íntimos

Que plantei petúnias nos sonhos)



Hoje te vi cantar pela primeira vez

E sei que apenas foi um Reencontro

De milênios.



(Mas não chorei

Loucos não choram nunca mais.

Loucos escrevem-se

E ouvem chamados íntimos, antigos; de um, agora, inexistente

Cais.)



Hoje te vi cantar

E não voei, não escrevi, não tomei cerveja preta

Pus-me a te contemplar água viva

Estrela do Mar na âncora do meu Ser Nau Catarineta.



Sei que voltarás para o Rio Tejo

Portugal está em tua face como um mapa de erranças

E em teu canto como um vento noturno de incensos

Depois nunca mais te verei, olhos castanhos

Talvez nunca sejamos apresentados

Mas teu canto é teu elmo.



Eu sou um pobre - e triste e simples - poeta brasileiro

Com meu floretim de pelica

E minha poesia de damascos e desertos sem fim

.............................................................................



-Perdoa meu simplório poema escondido

E canta tua terra, teus sais, teu alecrim



(Eu continuarei anônimo como um silêncio

E nunca mais me direi de tuas ausências

Dentro de mim).



-0-

(SP-08.l0.97 - TV - Cultura)



Poeta Silas Corrêa Leite - de Itararé-SP-Brasil

Membro da UBE-União Brasileira de Escritores



E-mail: poesilas@terra.com.br



Sites:

www.itarare.com.br/silas.htm

"Livre-pensar é só pensar" Millor Fernandes

www.tudoporamoraocinema.com.br

Minha foto
Nasceu em Manaus-AM. Cursou o Instituto de Artes e Arquitetura-UnB(73). Artes Cênicas - Parque Lage,RJ(77/78). Trabalha há mais de vinte anos em projetos autorais,dirigindo filmes documentários:"SEGREDOS DO PUTUMAYO" 2020 (em processo); "Tudo Por Amor Ao Cinema" (2014),"O Cineasta da Selva"(97),"Via Látex, brasiliensis"(2013), "Encontro dos Sabores-no Rio Negro"(08),"Higienópolis"(06),"Que Viva Glauber!"(91),"Guaraná, Olho de Gente"(82),"A Arvore da Fortuna"(92),"A Agonia do Mogno" (92), "Lina Bo Bardi"(93),"Davi contra Golias"(94), "O Brasil Grande e os Índios Gigantes"(95),"O Sangue da Terra"(83),"Arquitetura do Lugar"(2000),"Teatro Amazonas"(02),"Gráfica Utópica"(03), "O Sangue da Terra" (1983/84), "Guaraná, Olho de Gente" (1981-1982), "Via Láctea, Dialética - do Terceiro Mundo Para o Terceiro Milênio" (1981) entre outros. Saiba mais: "O Cinema da Retomada", Lucia Nagib-Editora 34, 2002. "Memórias Inapagáveis - Um olhar histórico no Acervo Videobrasil/ Unerasable Memories - A historic Look at the Videobrasil Collection"- Org.: Agustín Pérez Rubío. Ed. Sesc São Paulo: Videobrasil, SP, 2014, pág.: 140-151 by Cristiana Tejo.