
rapahel veleda
A atriz chinesa Bai Ling (O corvo, Capitão sky, Star Wars III, Lost e que integrou o juri de ficção no 4. Amazonas Film Festival, ganhou em disparada na modalidade "arroz de festa", não deu pra ninguém, ela estava em todos os lugares, foi uma verdadeira enchente amazônica de aparições midiáticas. Por se tratar de um evento de cinema, mais do quê normal, principalmente nestes tempos "narcisico-exibicionista", quando as celebridades tiram as calcinhas (literalmente) só pra aparecer, como nunca se tem noticia desde que a atriz Annette Kellerman, em 1916, derrubou a barreira da nudez frontal no filme "Uma filha dos deuses"(A Daughter of the Gods) e da implacàvel censura por mais de vinte anos do filme "Extase" (1933), aonde a atriz Hedy Lamarr nada num lago completamente nua.
Coitada da Carmen Miranda, ela que por hábito profissional, pra não ficar com as marcas das ditas cujas, nos anos 40 acabou flagrada por um abelhudo fotógrafo, ameaçando a sua carreira em Hollywood. A partir daí o nosso imaginário das estrelas é uma sucessão de flagrantes reveladores...Marilyn Monroe, Sharon Stone e depois um vendaval de celebridades que sem peias e meias abrem as pernas à objetiva dos fotógrafos da “hora”.
Ora, ora, nada disso representa novidades, quantos de nós “abicorou” o cruzar das pernas da professora ou daquela gostosa do colégio?
Recordo que no início da minha adolescência, em Manaus, um dos meus amigos ganhou do pai uma luneta, naqueles anos os homens exploravam o espaço sideral, nós curumins ao contrario, rendíamos a avalanche das testosteronas, desejávamos desvendar outros mistérios. Abrigados no quarto deste amigo, em frente ao Ginásio Pedro II, passávamos algumas manhãs e tardes calorentas na esperança por flagrar um cruzar de pernas que num átimo de descuido revelasse as desejadas intimidades.
Neste ultimo Amazonas Film Festival, a chinesa Bai Ling, fez o movimento ao contrario daqueles adolescentes, ela oferecia-se aos flashes e aos comentários, não se rendia há nenhum instante ao anonimato. Apresentada como “uma das 50 celebridades mais lindas do mundo”, ao que comentou um dos tripulantes no passeio de barco no rio Negro:
“- Érastes, com esses peitinhos que parecem duas jabuticabas chupadas, sou mais a minha mulher!”
Injustiça, apesar de não ter os dotes das grandes e exuberantes estrelas do cinema, ela tem charme, elegância e humor, quando subiu ao palco do Teatro Amazonas para receber o prêmio em nome de Feng Xiaogang por “Toque de Recolher” (Assembly), imitando o gesto de Marcelo Tas, beijou o chão do palco e disse que àquela hora, o seu conterrâneo, em algum lugar da China, estaria "comendo uma péssima comida e tomando "umas" e "outras".
Mulher bonita, verdade seja dita, é a atriz Dira Paes, a sua beleza amazônica nos confortava diante da nossa afirmação étnica, sobretudo em meio às luzes e contrastes no passeio pelo “encontro das águas” (Rio Negro).

Coitada da Carmen Miranda, ela que por hábito profissional, pra não ficar com as marcas das ditas cujas, nos anos 40 acabou flagrada por um abelhudo fotógrafo, ameaçando a sua carreira em Hollywood. A partir daí o nosso imaginário das estrelas é uma sucessão de flagrantes reveladores...Marilyn Monroe, Sharon Stone e depois um vendaval de celebridades que sem peias e meias abrem as pernas à objetiva dos fotógrafos da “hora”.
Ora, ora, nada disso representa novidades, quantos de nós “abicorou” o cruzar das pernas da professora ou daquela gostosa do colégio?
Recordo que no início da minha adolescência, em Manaus, um dos meus amigos ganhou do pai uma luneta, naqueles anos os homens exploravam o espaço sideral, nós curumins ao contrario, rendíamos a avalanche das testosteronas, desejávamos desvendar outros mistérios. Abrigados no quarto deste amigo, em frente ao Ginásio Pedro II, passávamos algumas manhãs e tardes calorentas na esperança por flagrar um cruzar de pernas que num átimo de descuido revelasse as desejadas intimidades.
Neste ultimo Amazonas Film Festival, a chinesa Bai Ling, fez o movimento ao contrario daqueles adolescentes, ela oferecia-se aos flashes e aos comentários, não se rendia há nenhum instante ao anonimato. Apresentada como “uma das 50 celebridades mais lindas do mundo”, ao que comentou um dos tripulantes no passeio de barco no rio Negro:
“- Érastes, com esses peitinhos que parecem duas jabuticabas chupadas, sou mais a minha mulher!”
Injustiça, apesar de não ter os dotes das grandes e exuberantes estrelas do cinema, ela tem charme, elegância e humor, quando subiu ao palco do Teatro Amazonas para receber o prêmio em nome de Feng Xiaogang por “Toque de Recolher” (Assembly), imitando o gesto de Marcelo Tas, beijou o chão do palco e disse que àquela hora, o seu conterrâneo, em algum lugar da China, estaria "comendo uma péssima comida e tomando "umas" e "outras".
Mulher bonita, verdade seja dita, é a atriz Dira Paes, a sua beleza amazônica nos confortava diante da nossa afirmação étnica, sobretudo em meio às luzes e contrastes no passeio pelo “encontro das águas” (Rio Negro).
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